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quarta-feira, 26 de maio de 2010

SOCIALIZANDO LEITURAS







Recentemente fiz uma leitura de um livro muito interessante e instigante sobre uma família dilacerada pelo infortunio e a vida com suas voltas e viravoltas. Uma obra de Victoria Hislop com o título de A Ilha, um romance que relata o estigma de vida de uma família afetada pela lepra até a quarta geração. Este romance de vidas e paixões intensas teve como cenário o Mediterrâneo do inicio do século XX e passando pela Segunda Guerra Mundial.
A ilha é uma história de desejos, paixões, discriminação, amizade, insegurança e grandes segredos e teve inicio quando Alexis Fielding resolve descobrir o passado da sua mãe. Mas Sofia nunca falou sobre ele, apenas contou que cresceu numa pequena aldeia em Creta antes de se mudar para Londres. Quando Alexis decide visitar Creta, a sua mãe dá-lhe uma carta para entregar a uma velha amiga dona de uma taberna em Plaka e promete que através dela, vai saber tudo sobre a sua vida.
Ao chegar a Plaka, a jovem surpreende-se com o fato de que na distância de uma simples travessia de barco, ergue-se a deserta ilha de Spinalonga- que funcionava como leprosário na Grécia. Depois de ser recebida pela melhor amiga da sua mãe, Alexis descobre a história enterrada por Sofia por toda a sua vida; a trajetória de gerações devastadas pela tragédia, pela guerra e pela paixão que dominou toda a história do clã dos Petrakis.
Após ser feito o diagnóstico da lepra as pessoas infectadas eram transportadas para a ilha e lá permaneciam até o fim de suas vidas se tornando prisioneiros sem nenhum contato físico com as pessoas a quem amam e ali são predestinados a entrar em decadência sem esperanças de voltar a integrar no mundo lá fora.
Alguns leprosos tentavam levar uma vida normal dentro das suas possibilidades e limitações e buscavam alternativas junto ao governo de Atenas, para que pudessem ter uma vida mais digna já que estavam excluídos da sociedade e também das suas famílias. Entre essa ajudas contavam com visitas semanais de dois médicos o Dr. Christos Lapakis e o Dr. Nikolaos Kyristsis que morava em Ágios Nikolaos, realizavam consultas e faziam medicamentos-multidrogaterapia para aliviar as dores dos pacientes.
Olha pessoal, a história é longa, envolvente e fascinante, por isso faço a recomendação dessa leitura e tenho certeza de que quem a fizer vai amar. LEIAM A ILHA e descobrirão os segredos que a autora nos revela.
Tenham uma boa leitura!!

sexta-feira, 14 de maio de 2010

O QUE É UM HIPERTEXTO



Através das leituras realizadas consultas nos linkis e hinterlinks, o hipertexto é um tipo de programa que organiza conhecimentos ou dados na aquisição informações. Significa também um conjunto de ligações por conexões que permite ao usuário acrescentar a um texto novas informações através de referencias específicas denominadas links que podem agregar um conjunto de blocos, cujo acesso é facilitado.
Para Lévy, hipertexto é um conjunto de nós ligados por conexões e que esse nós podem ser palavras, páginas, imagens, gráficos ou parte de gráficos, seqüências sonoras, documentos complexos que podem eles mesmos ser hipertextos.
O hipertexto pode facilitar também a organização do trabalho dos professores uma vez que os links navegáveis podem complementar o texto principal e que pode ser acessado em outros meios além da internet.
Quanto ferramenta educacional, o hipertexto facilita no processo de ensino e aprendizagem, sendo que esta acontece através de descobertas, pois ao localizar novas informações os professores ou alunos participam ativamente de um processo de busca e conseqüentemente na construção do conhecimento de forma agradável. Através dos links o leitor poder ler o texto de maneira contínua e consultar ou não aqueles que acharem necessário, decidindo assim a trajetória de leitura a ser seguida. Permite também realizar livremente desvios para outros locais virtuais de rede de forma prática e econômica.
Marcuschi afirma que o hipertexto trata-se de um processo de leitura/escritura multilinearizado, multisequencial e não determinado, realizado em um novo espaço – o ciberespaço. Coloca também que a leitura do hipertexto é como uma viagem por trilhas e como diz Xavier “a distância de um indivíduo a outro, de uma idéia a outra, passa a ser medida por céleres clicks-de-mouse sobre estas inteligentes engenhocas digitais”.

sexta-feira, 30 de abril de 2010


QUEM SOU COMO PROFESSOR E APRENDIZ?


Sou professora, e sei que não sou dona do saber diante de tantas inovações pedagógicas e tecnológicas pelas quais estamos passando. Essas novas informações nos fazem refletir no quanto precisamos avançar em nossos conhecimentos para poder conduzir melhor o nosso trabalho de sala de aula com os alunos que chegam até nós com uma bagagem rica em conhecimentos do seu cotidiano.
As leituras dos textos nos mostram cada vez com mais convicção de que o professor precisa agir como mediador, e não como donos de todo conhecimento. Os alunos não são meros expectadores, mais sim os sujeitos pelo qual o professor precisa atender com respeito e considerar aquilo que ele traz na sua bagagem, trabalhando as diferenças e mediando os conteúdos e assuntos abordados.
Como professora, acredito no desenvolvimento social e cultural dos alunos, no seu potencial, mas para isso, precisamos gostar do que fazemos e buscar sempre novos métodos de ensino, facilitando a compreensão e conseqüentemente melhor aprendizado.
Entendo que, um bom professor não é aquele que reprova muitos alunos, nem tão pouco aquele que deixa os alunos “amedrontados” e sem direito de opinar sobre seu ponto de vista, mas sim aquele que, facilita o entendimento, aquele que busca novas formas de ensinar, utiliza várias metodologias, que tem o aluno como foco de aprendizagem, e como aprendiz, temos que estar sempre atentos às novas práticas de ensino englobando as tecnologias disponíveis na escola e aplicá-las conforme a realidade dos nossos alunos.
Muitas vezes houve-se o professor falar que tem 10 anos de experiências, mas será que ele não tem um ano de experiência e nove de repetições? , se não houver inovação não tem também novas experiências.
Portanto, somos eternos aprendizes, pois temos que buscar sempre algo a mais além do que nos oferece os livros didáticos.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

INTERAÇÃO DA APRENDIZAGEM




Quando falamos em aprendizagem, logo se pensa em saber ler, escrever, resolver problemas

e outros assuntos educacionais. Mas não podemos deixar de mencionar como aprendizagem tudo o que trazemos de nossas vivências no dia-a-dia. É saber algo que enriquece nossos conhecimentos e aprendemos fora da sala de aula (educaçaõ informal). Para tanto é necessário que esse aprendizado seja aproveitado pelos professores e esses conhecimentos sejam valorizados na educação formal. Aprendizagem é também ter visão de mundo, ter vários conhecimentos.